O que é LGPD e como ela protege seus dados pessoais

Descubra o que é a LGPD, como protege seus dados e seus direitos no ambiente digital de forma prática e segura

Indice Geral

Você já parou para pensar sobre quais dados pessoais você compartilha ao navegar na internet, realizar compras ou simplesmente baixar um aplicativo? Endereços, CPF, número de cartão de crédito, localizações e até mesmo preferências de consumo… Todas essas informações fazem parte de um conjunto valioso chamado “dados pessoais”, que são alvo de coleta e tratamento por empresas, instituições e, infelizmente, até por pessoas mal-intencionadas.

Com o avanço da tecnologia e o crescimento das interações digitais, aumentaram também as preocupações com a privacidade e o uso indevido de informações pessoais. É exatamente nesse cenário que a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados, surge como um marco legal no Brasil, trazendo regras e garantias para proteger você e suas informações.

Neste artigo, vamos entender o que é a LGPD, como ela funciona e, mais importante, como ela protege os seus direitos. Além disso, veremos exemplos práticos, dicas preventivas e quando é realmente necessário buscar um advogado. Fique com a gente até o final e confira como essas informações podem impactar positivamente a sua vida.

O que é a LGPD e qual seu objetivo?

A LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), sancionada em agosto de 2018 e plenamente válida desde setembro de 2020. Inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR), a LGPD regula o tratamento de informações pessoais de pessoas físicas no Brasil, trazendo mais transparência, segurança e controle sobre como seus dados são coletados, utilizados e compartilhados.

O objetivo principal da LGPD é proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade dos cidadãos, garantindo que seus dados sejam tratados de forma ética, segura e somente para os fins permitidos por você ou pela lei.

Mas, afinal, o que são dados pessoais? A LGPD os define como qualquer informação que permita identificar, direta ou indiretamente, uma pessoa física, como:

  • Nome completo;
  • CPF e RG;
  • Endereço;
  • E-mail e telefone;
  • Dados bancários;
  • Histórico de navegação, localização e preferências;
  • Imagem, voz, entre outros.

Além disso, a Lei classifica uma categoria especial chamada de dados sensíveis, que incluem informações sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, saúde, orientação sexual, daO que é a LGPD e qual seu objetivo?

A LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), sancionada em agosto de 2018 e plenamente válida desde setembro de 2020. Inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR), a LGPD regula o tratamento de informações pessoais de pessoas físicas no Brasil, trazendo mais transparência, segurança e controle sobre como seus dados são coletados, utilizados e compartilhados.

O objetivo principal da LGPD é proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade dos cidadãos, garantindo que seus dados sejam tratados de forma ética, segura e somente para os fins permitidos por você ou pela lei.

Mas, afinal, o que são dados pessoais? A LGPD os define como qualquer informação que permita identificar, direta ou indiretamente, uma pessoa física, como:

  • Nome completo;
  • CPF e RG;
  • Endereço;
  • E-mail e telefone;
  • Dados bancários;
  • Histórico de navegação, localização e preferências;
  • Imagem, voz, entre outros.

Além disso, a Lei classifica uma categoria especial chamada de dados sensíveis, que incluem informações sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, saúde, orientação sexual, dados genéticos e biométricos. Esses dados possuem ainda mais proteção por seu potencial discriminatório.dos genéticos e biométricos. Esses dados possuem ainda mais proteção por seu potencial discriminatório.

Como a LGPD protege seus dados pessoais?

A LGPD estabelece uma série de princípios e regras que devem ser seguidos por empresas, instituições públicas e organizações (chamados de “controladores” e “operadores” de dados) que tratam informações pessoais. Abaixo, explicaremos algumas dessas proteções garantidas pela lei:

Transparência e Consentimento

De acordo com a LGPD, o tratamento de seus dados deve ser sempre transparente. Isso significa que, ao fornecer informações pessoais, você tem o direito de saber:

  1. Quais dados estão sendo coletados;
  2. Como serão utilizados;
  3. Se serão compartilhados com outros;
  4. Quanto tempo essas informações serão armazenadas.

Além disso, para muitos desses tratamentos é necessário o seu consentimento prévio e explícito, ou seja, você precisa autorizar o uso do dado, com ciência do motivo e da finalidade.

Imagine que você assina uma newsletter em um site. Pela LGPD, o site só pode enviar conteúdo sobre os temas informados no momento do seu cadastro. Caso queira passar suas informações para terceiros ou enviar outro tipo de comunicação, será necessário solicitar novo consentimento.

Finalidade e Minimização

Os dados devem ser tratados exclusivamente para as finalidades específicas informadas no momento da coleta, e somente o necessário para aquele contexto deve ser solicitado.

Por exemplo: Uma loja online deve limitar-se a pedir dados essenciais, como nome, CPF e endereço para a entrega de um produto. Informações como número de família ou preferência política não têm qualquer relação com o propósito de venda e, portanto, não podem ser exigidas.

Garantias de Segurança

A lei impõe que os agentes de tratamento tomem medidas técnicas e administrativas para garantir a segurança de seus dados. Isso inclui cuidados como a instalação de sistemas de proteção contra vazamentos, criptografia de informações e controle rigoroso de acessos internos.

Se, ainda assim, houver um vazamento de informações, será necessário comunicar ao titular dos dados e à Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) — órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da lei — em breve de forma clara e transparente.

Direito dos Usuários

A LGPD assegura uma série de direitos aos titulares de dados, como:

  • Saber quais dados pessoais são armazenados sobre você e para que estão sendo utilizados;
  • Solicitar a correção de informações desatualizadas ou incorretas;
  • Pedir a exclusão ou anonimização de dados, quando não forem mais necessários para a finalidade original;
  • Revogar consentimentos a qualquer momento;
  • Opor-se ao tratamento de dados quando discordar das finalidades informadas.

Vamos ilustrar com um exemplo: Maria descobre que uma empresa com a qual ela interagia por e-mail continua enviando ofertas mesmo após ela ter cancelado o cadastro. Com base na LGPD, Maria tem direito de solicitar a exclusão definitiva de seus dados e cessação de todo contato.

Exemplos práticos da LGPD no dia a dia

Para tornar mais tangíveis os efeitos da LGPD, vejamos algumas situações práticas:

Exemplo 1: Compra online

João compra um eletrodoméstico em um site e, ao finalizar o pagamento, percebe que precisa aceitar os “Termos de uso”. Pela LGPD, os Termos devem explicar claramente como seus dados serão utilizados (por exemplo, para envio de promoções, envio ao fornecedor ou apenas processar o pagamento).

Exemplo 2: Vazamento de dados

Ana recebe uma proposta de cartão de crédito de uma empresa com a qual nunca teve relacionamento. Descobre depois que sua corretora de planos de saúde vazou informações. Pela LGPD, a corretora será investigada e poderá ser multada, além de ser obrigada a reparar eventuais prejuízos sofridos por Ana.

Exemplo 3: Marketing digital

Pedro deixa de utilizar um aplicativo de entrega. Um ano depois, ainda recebe e-mails promocionais. Pela LGPD, Pedro pode exigir que a empresa exclua seus dados ou interrompa o envio.

Dicas práticas para proteger seus dados pessoais

Aqui estão algumas orientações essenciais para evitar problemas relacionados ao mau uso de informações pessoais:

  1. Leia políticas de privacidade antes de autorizar o uso de seus dados;
  2. Evite fornecer informações sensíveis, a menos que seja estritamente necessário;
  3. Utilize serviços que implementem certificados de segurança (identificados pelo cadeado na barra de endereços);
  4. Cuidado ao publicar informações pessoais em redes sociais;
  5. Questione coletoras de dados: pergunte por que precisam de determinadas informações antes de fornecê-las;
  6. Mantenha antivírus atualizados em seus dispositivos.

Quando procurar um advogado?

Apesar de a LGPD definir direitos claros, nem sempre é fácil saber como exercê-los ou reagir diante de situações de violação, como vazamento de dados ou uso não autorizado de suas informações.

Se você acredita que seus dados pessoais foram expostos ou usados de forma indevida, buscar um advogado especializado é fundamental. Esse profissional ajudará você a:

  • Avaliar se houve descumprimento da LGPD;
  • Construir medidas administrativas ou judiciais para exigir seus direitos, inclusive indenização por danos morais ou materiais;
  • Representá-lo em ações contra empresas ou responsáveis pelo tratamento de dados.

Conclusão

A LGPD marca uma mudança significativa no modo como os dados pessoais são tratados no Brasil. Ela oferece aos cidadãos maior controle sobre suas informações, proteção contra abusos e a possibilidade de responsabilizar empresas e instituições que desrespeitarem as normas.

Garanta que seus dados estejam protegidos e que seus direitos sejam respeitados. A prevenção é sempre o melhor caminho, seja ao tomar decisões na internet, seja ao fiscalizar suas informações compartilhadas.

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Douglas Barcala
Assessor Jurídico especializado em Direito Civil, apaixonado por tornar o Direito compreensível e útil no dia a dia, atua oferecendo soluções claras, personalizadas e eficazes.
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